O setor agrícola no Médio Oriente está prestes a experimentar um crescimento significativo, oferecendo oportunidades abundantes para empresas, portuguesas ou europeias, que buscam expandir o seu negócio e aumentar as suas exportações.
Esta região está a experienciar um aumento substancial nos investimentos e no foco econômico no setor agrícola, impulsionados pelo rápido crescimento populacional e pelas mudanças nos hábitos alimentares.
Estes fatores pressionam o Médio Oriente a buscar uma maior autonomia alimentar, reduzindo, assim, a sua dependência das importações para satisfazer a crescente demanda por produtos agrícolas.
Atualmente, a região que compreende o Médio Oriente e o Norte da África (MENA) é altamente dependente das importações para atender as suas necessidades agrícolas, sendo uma das mais dependentes globalmente na importação de cereais.
Grande parte da produção agrícola na região é realizada por empresas familiares (caracteristicamente muito tradicionais na sua produção) que carecem dos recursos necessários, como tecnologia avançada e terras suficientes, para aumentar a produção e atender à crescente demanda.
Contudo, à medida que o setor atrai mais investimentos de governos e atores internacionais, há um esforço concertado para transitar para uma maior autossuficiência alimentar.
Esta mudança cria uma demanda substancial por maquinaria agrícola avançada.
As empresas portuguesas especializadas nesta área encontram-se hoje numa posição de vantagem e podem desempenhar um papel crucial ao fornecer equipamentos agrícolas complexos e técnicos, que ajudarão a acelerar esta transição, aumentando a eficiência e a produtividade do setor.
Outro fator crítico é a crescente conscientização sobre a segurança alimentar e as práticas sustentáveis no setor agrícola.
Esta tendência apresenta oportunidades adicionais para que as empresas portuguesas ofereçam soluções que não só apoiem o impulso da região para a autonomia alimentar, mas também cumpram os objetivos de sustentabilidade.
Ao fornecer maquinaria e tecnologias que promovam práticas agrícolas sustentáveis, as empresas portuguesas podem posicionar-se como parcerias valiosas na transformação agrícola do Médio Oriente.
Em conclusão, as empresas portuguesas têm diante de si uma oportunidade única de se estabelecerem como líderes no fornecimento de tecnologia e soluções agrícolas para o Médio Oriente.
Além da clara vantagem de proximidade logística, face ao mercado magrebino, existe também uma abertura dos países árabes para iniciar relações comerciais com “players” provenientes da Europa.
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